Aí eu entro, bem de boa na UAI, para tomar meu café de sempre, e lá estava ela, sentada, batendo o maior papo com a colega. Era uma armadilha.. só podia ser, porque, eu sempre achei ela linda mas naquele dia, tinha um sabor de pimenta no olhar dela, e como todo mundo sabe, eu adoro pimenta. Fui lá, cumprimentar, para ser educado, e BOOM! Ela me ganha com um Ippon e toma conta da minha vida. Eita gauchinha danada, viu.. Me veio com uma história de falar do ex, que tinha superado, com aquele jeitinho manso, balançando aquele cortinão negro que eu adoro puxar, mirando de cima em baixo.. depois foi um tal de "fica mais.." "eu volto.." vamos se falar na net.." "minha mãe fez pão..." "quantos beijos na boca eles custam?.." (nessa eu consegui pegar ela de surpresa, hehe ) Eu só não percebi a armadinha dela. Eu, logo eu, que cresci na favela, malandro desde pivete, acostumado a ver o queijo no ubre, fui cair nessa história de "pãozinho". E eu caí, olha só, feito um patinho, quando dei por mim, minha boca já não desgrudava mais da dela, e quando ela pegou o ônibus pra ir embora, deu uma saudade..e eu fiquei o dia inteiro com o cheiro dela no meu corpo e o gosto dela na minha boca.. Foi aí que eu entendi. Já era, perdi, manolo!. Mas, eu sei qual era o pãozinho que ela queria.. rs..
terça-feira, 14 de junho de 2011
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