quinta-feira, 15 de março de 2012

A LENDA DAS TREZE MATRIARCAS E O CONSELHO DAS TREZE AVÓS


A HISTÓRIA 
Ao longo dos tempos, entre os Kiowa, Cherokee, Iroquois, Sêneca e em várias outras tribos nativas norte-americanas, as anciãs contavam e ensinava, nos "Conselhos de Mulheres" e nas "Tendas Lunares", as tradições herdadas de suas antepassadas. Dentre várias dessas lendas e histórias, sobressai a lenda das "Treze Mães das Tribos Originais", representando os princípios da energia feminina manifestados nos aspectos da Mãe Terra e da Vovó Lua.
Neste momento de profundas transformações humanas e planetárias, é importante que todas as mulheres conheçam este antigo legado para poderem se curar antes de tentarem curar e nutrir os outros. Dessa forma, as feridas da alma feminina não mais se manifestarão em atitudes hostis, separatistas, manipuladoras ou competitivas. Alcançando uma postura de equilíbrio, as mulheres poderão expressar as verdades milenares que representam, em vez de imitarem os modelos masculinos de agressão, competição, conquista ou domínio, mostrando, assim, ao mundo um exemplo de força equilibrada, se empenhando na construção de uma futura sociedade de parceria.
Como regentes das treze lunações, as Treze Matriarcas protegem a Mãe Terra e todos os seres vivos, seus atributos individuais sendo as dádivas trazidas por elas à Terra. O símbolo da Mãe Terra é a Tartaruga e seu casco, formado de treze segmentos, simboliza o calendário lunar.
Conta a lenda que, no início da no nosso planeta, havia abundância de alimentos e igualdade entre os sexos e as raças. Mas, aos poucos, a ganância pelo ouro levou à competição e à agressão, a violência resultante desviou a Terra de sua órbita, levando-a a cataclismos e mudanças climáticas. Em consequência, para que houvesse a purificação necessária do planeta, esse primeiro mundo foi destruído pelo fogo.
Assim, com o intuito de ajudar em um novo início e restabelecer o equilíbrio perdido, a Mãe Cósmica, manifestada na Mãe Terra e na Vovó Lua, deu à humanidade um legado de amor, perdão e compaixão, resguardado no coração das mulheres. Para isso, treze partes do Todo representando as treze lunações de um ciclo solar e atributos de força, beleza, poder e mistério do Sagrado Feminino. Cada uma por si só e todas em conjunto, começaram a agir para devolver às mulheres a força do amor e o bálsamo do perdão e da compaixão que iriam redimir a humanidade. Essa promessa de perfeição e ascensão iria se manifestar em um novo mundo de paz e iluminação, quando os filhos da Terra teriam aprendido todas as lições e alcançado a sabedoria.
Cada Matriarca detinha no seu coração o conhecimento e a visão e no seu ventre a capacidade de gerar os sonhos. Na Terra, elas formaram um conselho chamado "A Casa da Tartaruga" e, quando voltaram para o interior da Terra, deixaram em seu lugar treze crânios de cristal, contendo toda a sabedoria por elas alcançada. Por meio dos laços de sangue dos ciclos lunares, as Matriarcas criaram uma Irmandade que une todas as mulheres e visa a cura da Terra, começando com a cura das pessoas. Cada uma das Matriarcas detém uma parte da verdade representada, simbolicamente, em uma das treze ancestrais, as mulheres atuais podem recuperar sua força interior, desenvolver seus dons, realizar seus sonhos, compartilhar sua sabedoria e trabalhar em conjunto para curar e beneficiar a humanidade e a Mãe Terra.
Somente curando a si mesmas é que as mulheres poderão curar os outros e educar melhor as futuras gerações, corrigindo, assim, os padrões familiares corrompidos. Apenas honrando seus corpos, suas mentes e suas necessidades emocionais, as mulheres terão condições de realizar seus sonhos.
Falando suas verdades e agindo com amor, as mulheres atuais poderão contribuir para recriar a paz e o respeito entre todos os seres, restabelecendo, assim, a harmonia e a igualdade originais, bem como o equilíbrio na Terra.

De Mirella Faur - Do Anuário da Grande mãe

O CONSELHO DAS TREZE AVÓS

“Quando as avós das quatro direções falarem, uma nova era estará nascendo”.

Dos quatro cantos do mundo, elas se reuniram para formar o Conselho Internacional das Treze Avós Nativas. Dedicadas a preservar a sabedoria de nossos ancestrais indígenas, caminham com graça na corda bamba entre a política e a espiritualidade.
Mas complicação é o que não falta para o povo lakota, conhecido por seu Grande Chefe Touro Sentado, guerreiro-xamã que acabou com o general Custer em uma das mais célebres batalhas da história americana. A vitória não adiantou muito. Como praticamente todas as nações indígenas do planeta, os lakotas tiveram território e soberania usurpados a ferro e fogo. Ainda hoje, lutam contra barbaridades como a contaminação das águas de sua reserva, no estado de Dakota do Sul, pela mineração de urânio, espalhando morte e doença.
O Conselho Internacional das 13 Avós Nativas é um grupo de mulheres totalmente sui generis. Para ter uma ideia de quem são e do que fazem essas damas, vale a pena ouvir a história desde o princípio.

A visita
 Acredite ou não, tudo começou com uma aparição sobrenatural. É o que diz Jeneane Prevatt, responsável pela reunião do Conselho. Mais conhecida como Jyoti (“Luz” em sânscrito), Jeneane vem de uma trajetória espiritual eclética, narrada em seu livro An Angel Called My Name (“Um anjo chamou meu nome”, inédito em português). Pós-graduada em psicologia pelo Instituto Jung de Zurique, atravessou um processo radical de transformação praticando Kundalini Yoga com um guru indiano. Com 25% de sangue indígena sob a pele branca, passou a receber visitas do espírito de sua avó cherokee, que a levou a aproximar-se das práticas espirituais dos índios americanos. Acabou tornando-se fundadora e líder de uma comunidade internacional chamada Kayumari, ligada à Igreja Nativa Americana, que tem como sacramento o cacto psicoativo Peyote

A visão veio em 1998. “A Mãe Divina me apareceu, anunciando que iria me entregar uma cesta sagrada, onde estavam algumas de suas joias mais preciosas. ‘Estas joias representam linhagens de preces que remontam às nossas eras originais’, disse Ela. ‘Não as misture, não as altere. Proteja-as. Atravesse com elas o portal do milênio e as devolva a mim. Tenho algo para fazermos’.”
As tais joias eram nada menos que certas plantas e fungos utilizados desde tempos imemoriais, como ferramenta de cura e êxtase visionário. Além do peiote, a cesta trazia o cipó amazônico ayahuasca, a raiz africana iboga e os “cogumelos mágicos” dos maias e astecas. Outra peça do quebra-cabeça começou, então, a se apresentar em uma frase mântrica que membros da comunidade Kayumari ouviam cochichar em seus ouvidos: “Quando as avós falarem... Quando as avós falarem...”

O que iria acontecer quando as avós falassem? Nenhuma daquelas pessoas sabia disso ainda, mas diferentes tribos americanas traziam na memória uma antiga profecia, que dizia mais ou menos assim: “Quando as avós das quatro direções falarem, uma nova era estará nascendo”.

África-Brasil
O mistério colocou Jyoti em uma nova peregrinação. Até as últimas décadas do século 20, quase ninguém ouvira falar na iboga fora da África Ocidental, onde se consagrara como ingrediente-chave do culto religioso Bwiti. Em pouco tempo, porém, a planta ganhou fama mundial como cura milagrosa para dependentes de heroína, superando todos os índices dos tratamentos psiquiátricos convencionais. Depois de conhecer, no Brasil, a versão cristã da ayahuasca, batizada Santo Daime, Jyoti viajou ao Gabão para encontrar-se com Bernadette Rébiénot, mestre da iboga e conselheira espiritual do presidente de seu país.

“Você tem que fazer isso já!”, respondeu Bernadette, depois de iniciar a nova discípula e esta lhe contar suas visões, sobre a missão de proteger as plantas sagradas e reunir avós detentoras desse conhecimento. Confessando que tinha as mesmas visões, a mestre gabonesa mostrou a Jyoti uma carta que assinara no Peru, junto com os curadores ayahuasqueiros de lá. O documento declarava que os povos nativos tinham todos os direitos sobre suas plantas medicinais, livres de restrições governamentais e de patentes pirateando essas plantas para a indústria farmacêutica.

Em sua viagem seguinte ao Brasil, Jyoti descobriu outra carta, de conteúdo idêntico, nas mãos de Maria Alice Freire, moradora do Céu do Mapiá, comunidade santo-daimista no coração da selva amazônica. Fundadora do Centro Medicina da Floresta – ONG dedicada à pesquisa de plantas medicinais –, Maria Alice assinara uma declaração de princípios com pajés de várias tribos, nos mesmos termos que Bernadette e seus aliados peruanos.


Mulheres globais

 Jyoti não precisou de mais nenhum toque para transformar a visão em ação. Mesmo assim, demorou três anos para arrecadar o dinheiro necessário para realizar, perto de Nova York, em outubro de 2004, o evento que daria à luz o Conselho. Intitulado Global Women’s Gathering (“Reunião de Mulheres Globais”), o encontro se anunciava com a proposta de “alinhar a sabedoria das mulheres indígenas com a sabedoria das mulheres ocidentais”. Treze avós representavam povos nativos dos quatro cantos da planeta.
Seis norte-americanas somavam as nações lakota, cheyenne, arapaho, hopi, tewa, takelma e iúpique. Completavam o time uma mexicana, uma tibetana, uma nepalesa, uma nicaraguense, a gabonesa Bernadette e duas brasileiras – junto com Maria Alice, vinha Clara Iura, curadora companheira do Céu do Mapiá. Entre as “ocidentais”, despontavam figuras como a escritora Alice Walker, de A Cor Púrpura, a lendária feminista Gloria Steinem e Carol Moseley Braun, primeira negra eleita para o senado dos Estados Unidos.

O resultado pode ser testemunhado no documentário For the Next Seven Generations (“Para as Próximas Sete Gerações”, 2009), que acompanha o Conselho, desde essa primeira reunião, em diversas viagens ao redor do mundo. Inédito no Brasil, mas com trechos disponíveis no YouTube e no site www.forthenext7generations.com, o filme registra desde a empatia imediata entre as Treze Avós até a comoção causada entre a plateia e as estrelas mais notórias do evento.
“Nós focalizamos as semelhanças, não as diferenças. Dessa forma criamos relacionamentos”, afirma Mona Polacca – de sangue hopi, tewa e havasupai, nações do grande deserto que se estende do Arizona ao Novo México –, para explicar como as 13 se entendem tão bem, apesar de tantas diferenças culturais. O principal traço em comum ficou evidente já na programação do Global Women’s Gathering: todas são mulheres de prece – “rezadoras”, na antiga expressão popular brasileira. Três vezes por dia – ao amanhecer, sob o sol a pino e ao cair da noite –, elas se reuniam para oferecer, uma de cada vez, uma oração.

Rezar pela paz mundial, pelas crianças e pela cura da Mãe Terra é uma das atividades centrais do Conselho – e, dependendo da orientação da Avó que estiver conduzindo a cerimônia, essa prece pode transformar-se num ritual xamânico de purificação, desencadeando catarse e arrebatamento no público. É o que costuma acontecer, por exemplo, quando a nepalesa Aama Bombo martela seu tambor, invocando a deusa Kali e espíritos da natureza, até entrar em transe.

Prece em ação
Aama não utiliza nenhuma das “plantas de poder” contidas na cesta recebida por Jyoti em sua visão. Ao se materializar, a união das Treze Avós revelou-se mais abrangente, abraçando uma espiritualidade universal. As joias da Mãe Divina estão todas presentes: o Peyote na cheyenne Margaret Behan, ceramista e terapeuta cujo avô fundou a Igreja Nativa Americana; e os cogumelos na curadora mazateca Julieta Casimiro – além, é claro, da iboga de Madame Rébiénot e da ayahuasca com as duas brasileiras do Santo Daime. Isso não significa que falte espaço para o budismo, religião que prega a abstenção de intoxicantes. Representa essa linha a tibetana Tsering Gyaltong, de admirável currículo na militância. Nos primórdios da invasão chinesa do Tibete, organizou um tumulto feminino destinado a desviar a atenção do exército maoísta, possibilitando, assim, a fuga do Dalai Lama. Também fundou a Associação de Mulheres Tibetanas, rede mundial de exiladas concentradas na defesa de seu país, sua cultura e sua fé. Ao receber as outras 12 Avós em Dharamsala, cidade indiana que abriga a principal comunidade de seus compatriotas refugiados, Tsering as levou para uma audiência com o chefão. Brincando sem parar, o Dalai Lama não perdeu a seriedade. Brindou as visitas com declarações certeiras no alvo das preocupações delas – tipo “rezar é bom, mas não é o suficiente. É preciso agir!”

No jargão das próprias Avós, chama- se “transformar prece em ação”. Outro exemplo encarnado dessa diretriz é a presidente do Conselho, Agnes Pilgrim, eleita por ser, aos 85, a mais velha da turma – e também da dúzia de sobreviventes da nação takelma, original do estado do Oregon. A idade não impede seu ativismo, premiado por universidades e outras instituições pelo resgate da Cerimônia do Salmão, ritual de sua tribo perdido fazia 140 anos. Nessa batalha para proteger o peixe que sempre alimentou seu povo, Agnes conseguiu até levar o governo a remover os diques que impediam o bicho de subir o rio para procriar. A avó maia-nicaraguense Flordemayo, por sua vez, revela afinidades com Maria Alice. Fundou, no Novo México, o Institute of Natural and Traditional Knowledge (“Instituto de Conhecimento Natural e Tradicional”), ONG etnobotânica muito parecida com o CMF de sua colega amazônica. Entre outros projetos, mantém um Banco de Sementes, para salvaguardar as plantas do risco de virarem todas “comida frankenstein”: alimentos transgênicos. Enquanto isso, a avó de etnia iúpique (vulgarmente conhecida como “esquimó”) Rita Blumenstein pode ser facilmente confundida com a nipobrasileira Clara. Enquanto esta dirige um centro de caridade no meio da floresta, Rita trabalha nos hospitais do Alasca como a primeira curadora xamânica a receber certificado legal para isso. Saúde e educação não poderiam deixar de ser questões-chave para o Conselho, e essas quatro mulheres encontram aqui seu campo de ação privilegiado.

Tais semelhanças confirmam as palavras de Mona sobre a arte do relacionamento. Quando ela reza, termina sempre assim: “Para todas as nossas relações”. Basta passar um tempinho com as Treze Avós para aprender que a frase não é exclusividade de nenhuma tribo – e sim patrimônio das nações indígenas norte-americanas em geral. Significa, para elas, rogar por todos os seres vivos, interligados na teia da Criação. Lembra, é claro, a tradicional oferenda das preces budistas para “todos os seres sensíveis”, que Tsering repete a cada encontro.

As irmãs Rita e Beatrice, aliás, nunca deixam de afirmar que se identificam 100% com o povo tibetano. Assim como este teve seu país tomado à força, os lakotas perderam suas terras sagradas, as Black Hills, num dos episódios mais vergonhosos da história da humanidade. Em 1868, o governo americano assinou um tratado garantindo aquele torrão eternamente para a tribo. Bastou encontrarem ouro para as tropas do general Custer violarem o acordo, motivo pelo qual o acima citado Touro Sentado partiu para a guerra.
Agora, um século e meio depois, Barack Obama procura os descendentes do Grande Chefe oferecendo uma indenização. Mas eles não querem saber dos milhões, nem dos bilhões de dólares do Tesouro Federal: só aceitam receber suas terras de volta. Já a militância das avós lakotas voa mais alto: fizeram o Conselho assinar uma carta ao Vaticano, requisitando a revogação de uma série de bulas papais do século 15, que davam às Coroas espanhola e portuguesa direito de matar todos os “pagãos” que não quisessem se converter ao cristianismo, apoderandose de todas suas propriedades. Passados cinco anos sem resposta, as Avós não perdem a fé, nem deixam de rezar “para todas as nossas relações”. Conforme explica a vovó Rita Long Visitor Holy Dance, “isso inclui até o seu pior inimigo.”

Os espíritos do general Custer e do papa Nicolau V agradecem!

Sábias palavras O que as avós dizem sobre grandes questões da nossa vida

Amor
“Sem ele, qualquer um perde as esperanças e a vontade de viver. O maior desafio na vida é aprender a amar a si mesmo, do jeito que realmente somos, para poder, então, amar os outros.”
Flordemayo, Avó maia, Nicarágua

“Quando há pouca comida, eu alimento primeiro meus filhos. Isso, para mim, é amor. Quando você diz que ama alguém, tem que ser para valer. Não saia por aí abraçando todo mundo, cobrindo as pessoas de presentes, dizendo que ama a todos, porque, no fundo, não é verdade.”
Rita Long Visitor Holy Dance, Avó lakota, Estados Unidos

Homem e mulher
“As mulheres têm a masculinidade dentro de si e os homens têm a feminilidade. É preciso equilibrar tudo isso dentro de nós quando nos tornamos adultos.” Agnes Pilgrim, Avó takelma, Estados Unidos “

Assim como o sol, caminham sempre juntos ao redor do mundo.”
Julieta Casimiro, Avó mazateca, México

Prece
“Só estarmos vivos já significa que a prece foi atendida. Rezar é aprender a ter gratidão por nossas necessidades serem atendidas.” Agnes Pilgrim, Avó takelma, Estados Unidos “

Expressar uma reza ao poder superior nos conforta e liberta das preocupações de nossa existência mundana.”
Mona Polacca, Avó hopi/ havasupai/teawa, Estados Unidos

Mudança
“O espírito me mandou fazer uma viagem, do cérebro até o coração. Porque eu precisava enxergar através do coração, que me faz ignorar os defeitos alheios, me impede de julgar as pessoas e ensina que não posso mudar ninguém, apenas a mim mesma.”
Agnes Pilgrim

Coração
“Sua vibração nos conecta com o universo e o espírito. Deixemos o coração falar por nós, para cercar o mundo de verdade, amor e harmonia.”
Aama Bombo, Avó nepalesa

“O lugar onde ocorre a verdadeira comunicação e a compreensão de quem realmente somos. Um lugar de toda clareza, onde tudo se encontra em sua forma pura.”
Flordemayo

Mente
“O lugar onde habita a inteligência, mas separado da compreensão da essência de Deus.”
Flordemayo

“Tem muita força. Nos protege e também pode destruir. Minha mente está sempre trabalhando duro, especialmente quando estou sozinha.”
Rita Blumenstein

Deus
“É a Consciência do Universo, como uma poeira que está aí: você não pode enxergá-la, mas tem que estar consciente de que ela está aí.”
Rita Blumenstein

" É o professor que dá motivação para se fazer o bem. Ensina o ser humano a respeitar tudo que está à sua volta.”
Aama Bombo

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